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De cada 10 domicílios em Salvador, 4 estavam ocupados em favelas ou assemelhados, os chamados aglomerados subnormais, até dezembro de 2019, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
São 375.291 residências nessas áreas, o que representa 41,83% do total em Salvador (897.098), a terceira maior marca entre as cidades em números absolutos, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.
Entre as capitais do país, Salvador registrou o terceiro maior percentual de residências em favelas ou assemelhados, atrás de Belém e Manaus.
Levando em consideração todos os municípios brasileiros que têm aglomerados subnormais, Salvador ocupa a 10ª posição no ranking.
Entre os estados, a Bahia ocupa a 3ª posição no ranking em números absolutos (469.677) de domicílios nessas áreas; e a 6ª posição em termos percentuais (10,62%).
Estima-se que, ao fim de 2019, o Brasil registrava 5.127.747 milhões de domicílios em favelas ou assemelhados.
As informações fornecidas pelo IBGE fazem parte da Classificação Preliminar dos Aglomerados Subnormais, que vai servir de base para o próximo censo demográfico, que será realizado em 2021.
Os dados tiveram a divulgação antecipada para ajudar na formulação de políticas de saúde para combater a pandemia do coronavírus.
Para ser considerado um aglomerado subnormal, essas áreas, além de não dispor da posse formal do terreno, precisa apresentar pelo menos uma das características abaixo:
- Inadequação do abastecimento de água, do fornecimento de energia, da coleta de lixo ou do destino de esgoto;
- Existência de padrão urbanístico irregular;
- Restrição de ocupação do solo;
Em toda a Bahia, foram identificadas, ao fim de 2019, 572 aglomerados subnormais em 33 municípios diferentes. Salvador lideram o ranking, com 270. Feira de Santana (65) e Itabuna (40) vêm logo atrás.
Entretanto, em número e proporção de domicílios em áreas de favelas e assemelhados, depois de Salvador, estava Ilhéus, com 21.123 residências ocupadas em aglomerados subnormais, o que representava pouco mais de 1/3 dos domicílios do município (34,59%).