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Cresce taxa de desocupação em Alagoas no primeiro trimestre de 2020, segundo IBGE. — Foto: Divulgação/ Reprodução
Alagoas registrou a terceira maior taxa de desocupação entre os estados brasileiros no primeiro trimestre de 2020. A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) na manhã desta sexta-feira (15).
As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas (16,5%) e Roraima (16,5%). Já as menores foram registradas em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%).
Em Alagoas, a taxa deste ano é 0,5% maior que a do mesmo trimestre de 2019. Em todo o país, 12 estados registraram aumento. A taxa de desocupação do Brasil ficou em 12,2%.
Também foi um dos maiores do país o percentual de alagoanos desalentados, aquelas pessoas que não estão trabalhando e que acabam desistindo de procurar uma vaga por acreditar que não vão encontrar emprego.
Com 15,5% de desalentados, o estado fica atrás apenas do Maranhão (17,8%). Os menores foram índices foram registrados em Santa Catarina (0,8%) e Rio de Janeiro (1,2%). No Brasil, o número de desalentados foi de 4,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais.
No setor privado, a taxa de empregados (pessoas com carteira de trabalho assinada) em Alagoas ficou em 63,7% no primeiro semestre deste ano. Enquanto a informalidade atinge 47,2% da população do estado com 14 anos ou mais.
A Pnad Contínua também analisou a população ocupada no país trabalhando por conta própria. No Brasil, a taxa era de 26,2%. Alagoas também se manteve estável com uma variação de 0,5%.
O IBGE também analisou o tempo de procura por emprego no Brasil, no primeiro trimestre de 2020, e divulgou os índices nacionais. Segundo a pesquisa, 45,5% dos desocupados no país estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 23,9%, há dois anos ou mais, 12,6%, de um ano a menos de dois anos e 18%, há menos de um mês.
No Brasil, 3,1 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais; essa estimativa representa queda de 7,4% em relação ao primeiro trimestre de 2019.