Bahia tem saldo de 13 mil empregos gerados em julho; estado chega ao sétimo mês seguido com números positivos

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A Bahia gerou 13.318 postos de trabalho com carteira assinada no mês de julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Este é o sétimo mês seguido com saldo positivo de empregos.

O número é decorrente da diferença entre 73.243 admissões e 59.925 desligamentos. Com o valor positivo, o estado passou a contar com 1.887.349 vínculos celetistas ativos, enquanto Salvador registrou um saldo positivo de 2.729.

Na Bahia, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista durante o mês de julho. O segmento de Serviços (+5.374 vagas) foi o que mais gerou postos, seguido da Indústria geral (+3.259 vagas), Construção (+2.732 vagas), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.235 postos) e Comércio.

De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal no estado foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Classificação nacional

A Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês e o quinto em relação aos entes federativos. Em termos relativos, com variação percentual de 0,71%, a Bahia ficou na quarta posição no Nordeste e na décima no país.

No mês, o Brasil computou um saldo de 218.902 vagas, enquanto o Nordeste registrou um ganho de 49.215 novos postos – o que representou variações relativas de 0,52% e 0,72% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Todas as 27 unidades federativas do país apontaram crescimento do emprego celetista em julho deste ano.

Na Região Nordeste, a Bahia (+13.318 postos) foi seguida pelos estados do Ceará (+10.108 postos), Pernambuco (+9.113 postos), Maranhão (+5.327 vagas), Paraíba (+4.130 vagas), Rio Grande do Norte (+2.458 postos), Piauí (+1.994 postos), Alagoas (+1.937 postos) e Sergipe (+830 postos).

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado do Maranhão (+0,97%), destaque da região, foi acompanhado pela Paraíba (+0,94%), Ceará (+0,83%), Bahia (+0,71%), Pernambuco (+0,70%), Piauí (+0,64%), Rio Grande do Norte (+0,55%), Alagoas (+0,53%) e Sergipe (+0,29%).

No agregado dos sete primeiros meses de 2022, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 89.697 novas vagas – aumento de 4,99% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano.

O município de Salvador, por sua vez, registrou 24.662 novos postos no período. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.560.896 e 200.403 novas vagas, respectivamente.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+39.132 postos) e Maranhão (+27.172 postos) na segunda e terceira posições. Entre as unidades da Federação, o estado se posicionou na quinta colocação. Alagoas (-5.637 postos) se revelou o único estado com saldo negativo no país no período.

Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 4,99% no ano, ficou na segunda posição dentro da região nordestina, seguindo o estado do Maranhão (+5,17%). No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na décima colocação.

Conteúdo G1

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